A Árvore Dos Sonhos

Não podemos
nunca
abandonar nossas origens...

e sei
que o eu
melhor meu
nasceu do ventre do atabaque...

a pensar comigo
imagino
se não gostarias de me acompanhar...

se te apetece
o pito, -

o doudo dulce
os préstimos
as alturas sublimes?

Vem
vamos viajar
até a manhã chegar

beber um bom vinho
destilar do sonho
a realidade
as promessas mudas...

Vem
corra
cumule impulso

veloz venha!
não olhes!
-apenas ... veja!
veja tudo,
tudo que é cada nada!

há tanto tempo...
que te quero dizer...
isto que me engasga...

todo este amor
que recebo
e que busco retribuir,

e só peço por uma coisa,
só peço pela humilde paciência
pelo canto de flauta do pássaro eterno...

(é finda a metamorfose, rompe-se o casulo)

Gratidão.

Gratidão.

Gratidão.

(é finda a metamorfose, alça asas a borboleta)

Silêncio.

Um comentário:

Sopro Vida Sem Margens disse...

...faça-se...

Silêncio...



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um beijinho
Assiria

ESTÓRICO