Carta Para Ninguém

Eu te cativei
sem querer
e sem saber.

Um dia nos encontramos,
você já me conhecia
e eu não conhecia você.

Talvez
me interessei demais
meu coração esquentou

e traiu
o frio da educação,
o olhar e sua resolução...

Perdi você,
porque gostei de você...

Quem sabe,
eu não sei...
se foi no momento sério
ou naquele muito solto

se foi eu ter voado
ou ter pisado no chão...
eu que havia te inspirado
fui pensar em pegar tua mão...

Há muralhas
que canhões não derrubam,
também não há argumentos
para quem já está convencido.

Se eu te amo,
se você é minha grande paixão!...

mas você me esqueceu
e eu caí numa contra-mão...

Perdoe o destino
o desencontro de almas
a tristeza despropositada da confissão,

ou abençoe o destino
as distâncias necessárias
a morte daquilo que nunca chegou a nascer.

4 comentários:

Gabriela disse...

aiiiiiiii....
chorei... rs
poesia assim em dia vulnerável chega a ser cruel,rs
amei
obrigada sempre
:)

Anônimo disse...

Meu amigo Alika, este poema está sublime!!! Lindo mesmo! Nossa, fiquei emocionada...Teus dedos extravasaram a emoção d'alma, do coração. Parabéns!

Tenha uma semana abençoada!

beijos

Cineclube Lumiar disse...

minha alma gostou! fiquei aliviada!!

Luh Hiene disse...

Lindo!!

ESTÓRICO