Distopia Violeta

Bate a estaca colossal da maraca
Vai de circe e rumbata
O tropeiro o cabra safado o molesto o inapto inútil insano
Sem apegos nem apeios vâmo que vâmo e brilhe O Amor no meio.

Rima santa da budega
Tom astuto do caboclo
Médico e louco de que todo mundo tem um pouco
Os trejeitos estrimiliques
Os cacos fanhos enfadonhos e as lótus em meio à toda moléstia do pântano
O santificado em descrença e destino
Talvez mesmo um desgraçado
Porém sempre só e somente entregue
Devoto dum influir de hálitos
Mesmo quando em desencontro e desatino desvairado
Mesmo quando hipócrita entre tropeços inexcusos
Mesmo quando aprumado e assim taltal desperto
Sempre só e somente entrega e reclusão
Reclusão bela duma comunhão plena que é necessária à vivacidade
À plena e irrestrita peculiaridade do porvir.

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ESTÓRICO