Esparrado

Zune o jato luzente
Creme de magnólias
O bege fértil explode do ventre varonil.

Gozo incontível
Malícia alegre cuspindo glória seminal
A tromba sagrada aponta ao fundo
Falo em talo buscando entalar
Pilar de mármore moreno
A flôr máscula em mácula
Logo quer brincar mais um pouco.

Retração do sucesso
A liberação exige força
O novo tirano impõe curas
Quer o tanque cheio novamente
Quer outra vez a gula felina
À espreita de donzelas delgadas
Quer o amor verdadeiro engatando a quinta
Aos pimpolhos que rogam por ver o dia.

Missões perigosas
O amor elevado recompensa
Com bravura e sentimento
E nos labirintos de origamis modernos
Calçadas atulhadas de bichos bípedes
Sob o sol de esplendor de todas as manhãs
O relaxamento alienado dum sonhador
Esperdícios imponderáveis
Ode visceral dum esporro lúcido.

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ESTÓRICO