A neve é morna.
O gelo é quente.
As acontecências insalubres,
As impermanências tão tão lúgubres,
E uma penitência que aparenta paciência testemunhando nossa ruína.
Sóis em mim,
Cada mitocôndria;
Tanto por mim,
E uma conformidade corcunda...
Apostamos tudo
E a roleta do eterno deu
Duplo-zero!
Aprendemos a barbárie
E nossa cultura se contaminou
Com a verdade.
O hoje nunca nasceu.
Só sempre foi:
Isto que Tudo é:
Isto que Tudo sempre foi:
Isto Tudo.
E esfrego os olhos desapercebido das supernovas consequentes ao ato.
Outro sonho se finda
Silencioso.
Os portais da morte se fecharam
E despontou ácido
De aço
O abismo azul do céu sem idade.
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