Coerção

Tormentas
Atormentam
Rebentam
O pranto do super-herói
O cântico primaveril
Do sangue quente da tarantella.

Um escudo
Losango de luz entre os olhos
Pipa esvoaçante de Amor
Gargalhando
A biogeoquímica eterna
Das cromáticas degustações.

Maturidade úmida
Da humildade ímpia
Da sapiência ímpar
Da novela futurista -
Os pés sempre ao chão mesmo quando virados à lua.

Escolinha agridoce do perdão
Trovejando
A incomparável inconsternável pacificidade da maternidade.

Um comentário:

majopinheiro disse...

È sempre bom desamarrar o sol lá da linha do horizonte, pra tentar te iluminar no meu abraço!!
Que DEUS sempre lhe proporcione momentos de grande poesia.
BJS!!
Majo

ESTÓRICO