Senecando

Eu às vezes tenho medo
Porque percebo como sou frágil.

A morte está bem aí
E eu vivo pouco
Muito pouco.

Entre viagens no busum
Compromissos que não desejo
Paixões que não são destino.

Eu tenho medo
De o tempo passar rápido demais
Ou de tudo acabar cedo demais
O que vier antes.

Eu quero demais
Amar tudo que eu puder
Dar tudo que eu puder.

Prometo
Ser infiel
Cacilda!

Raiou o sol
Que haja luz
No novo dia.

2 comentários:

Pri Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pri Ribeiro disse...

Deve-se primeiramente saber viver! Viver não só de prazeres da carne ou do vinho.
Viver dos prazeres da alma, cativar os segundos, aproveitar momentos bons sem pensar no que virá depois.
Nosso corpo é frágil, a vida é frágil e cada vez que me ocorre a fragilidade penso que devemos viver, esse momento único presente!

Não me canso de ler o poema feito por duas mãos, dois corações e duas almas!
Já tens morada em meu coração querido. Sorrisos

ESTÓRICO