Dubope

O príncipe pitava
Palpitando a nova era
Alimpando os aquários colossais.

Mixturando alheias técnicas
Programando a agrofloresta mundial
Amalgamava mil natividades em tão tenra idade
O herdeiro de direito ensaiava gestos da glória graciosa.

A nova tirania
Brazukona
Mestiçaça
Casava madonnas e pelés
Congruos pluridestilados
Da ortogenia heterodoxa.

A descendência cafuza fazia confusão
Em vestes aleatórias revezando a representação
Ora bélica precisa alemã ora surfista sofista egípcia
O príncipe corria no que tilintava a vara de pesca divina.

Entre fartas ceias e rudes provisões
Erguia bandeira branca da una nação da paz
Murmarava o hino sem letras com a mão torta sobre a pélvis.

Aristocracia em rabos de arraia
O futuro rei plantava bananeiras
E o ministério da alegria pregava tábuas amorais
Fagueirando sobre jacarandás petrificados
As novas leis ditavam aleluias nanofísicos.

As sardinhas escapando das latinhas
O reinado impondo ordens entrópicas
A pátria global mamando mamando
E mil sementes numa só brotando
A inédita yggdrasil permaculta.

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ESTÓRICO