Rápido, não se atrase:
Firme, não se apresse.
Vai, colhe os frutos:
já estão maduras
as vinhas de meu conhecimento.
Época de colheita,
pisotear o sumo
saborear fiel cada trecho do sabor.
Sacras ventanias, suspiram
lições da mais destra compaixão.
Sábias implosões, imploram
pela sina que se nutre de êxtase.
Regalados deleites, impõem-se:
o propósito biológico é a luz do gozo.
Graciosas verdades, proclamam:
o prazer é maestro da sinfonia viva.
Não se entende um livro
contando letras,
como não se julga um homem
por seu ato mais extremo.
Leia-se o inexpresso
implícito na riqueza do contexto,
dance-se à lua cheia
que faz a alma mergulhar no ser.
Carpe Urbem!
A cidade respira
mil musas enfastiadas
mil ventres férteis como o roxo.
A cidade transmuta
a agonia da maioria
pelo eterno da exceção.
A cidade enferruja
os pregos e martelos, a bigorna
de toda filosofia de ses e poréns.
Carpe Diem
Carpe Noctem
Carpe Vitæ
Fugere Timore...
Só viverá
além da vida
quem a tiver vivido
como se fosse a única:
a mecânica de suas alegrias
incrustada no código essencial
perdurará como voz que canta
no coração do sonho
a canção altissonante
da fusão de toda herança.
Um comentário:
dessa vez você me arrancou não apenas o bom e velho sorriso esponâneo, mas de graça também, algumas lágrimas e aquela sensação de alegria infinita formigando o cérebro...
...my dear friend, you´re far too kind...thank you so....
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