Ultimatus
Veritade circense
A alegria é nosso compromisso.
Nossa obrigação
Dos condores
Por sobre himalaias
Pra com o mundo
Pra com a vida
Supremo desafio
O pulso incita ao ato
A natureza exige a paz.
A responsabilidade
É a felicidade.
Dívida pra com o vácuo
Penhor de antimatérias
A satisfação é o preço da união
Só bem é que se vê qualquer bem.
Não há porém cobrador
O sentimento vem de graça
Dádiva inominável de cada hálito.
Seje dos que esfregam as próprias costas
Do que se lança à milanesa às frigideiras
Seje dos que ansejam
Sem postergos
Sem andrajos
Seje calmo.
Calma imensa rotunda lagoa
Espiralando vapores às nuvens
Estreitando-se trovões em tempestades
Águas sacras dando voltas em torno do globo.
A terra é toda num rio
De pontes prismáticas
Um sustenta o outro
E o amor é o ouro.
Sedento do futuro longínquo
Abastado do passado esquecido
Somos espórulos cósmicos
Germinando vênuses e centauros
Lagartixas polidáctilas informatizadas
Astrodelismos livrertários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário