Lâmina flúor secreta sibilando
Flâmulas fugidias do bailarino
O passeio mudo ardia.
Uma troça um desrespeito
Era o que o fazia às vezes odiar
E as sublimes fraudes ensinavam o desprezo refinado.
Mas o respeito pela poesia intocável
O amor por toda obra perfeitamente inconsequente
Digladiou
Pela glória duma liberdade frágil
Teia de aranha em arvoredo quieto.
Mariposas esvoaçam
De suas sortes e das das borboletas alimento-me.
A psicologia é a saliva ácida
Digerinte
Bactéria animalesca carnívora
E uma alienação musicada retém todo ânimo
Nos verdes e roxos da concha furtacor.
A explosão do sentimento lento
Pulso sem peso
Ginga sem medida
O sol em pino escaldava
A madrugada insone da mãe coruja.
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