O Último Poema

Assim quereria meu último poema
Curto e grosso
Como a vara que cutuca a onça.

Que fizesse supremo todo desenrolar de hálitos juvenis
Que tornasse em cristal toda opacidade descolorida
Trazendo em ciclos sem fim toda atenção ao coração
No ideal prático duma filosofia do sim a tudo que há.

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ESTÓRICO