Da Didática

Previu a luminosa espiral que o atraía

Quase engraçadamente se amedrontou
Do vórtice dum futuro vindouro liberto
Mas pra que por que temer gafanhoto?

Que dirá tua derrota?
De tua vida falha?
Da tua barba maltrapilha?
Quem entende ainda a simplicidade?

Poderás sempre mudar erro em abraço
Mas teme porquê sabe que breve acaba
O carroussel machuca entre roseiras
De pele sangue suor nutro cada cena
Sacoleiras e pacotões do amor rosa
Tanto tão destoante combinando-se.

Quero conhecer o mundo em que vivo
Vou à pé me conhecer o eu sem eu
O eu que sou todos alma do mundo
Vem saudade nostalgia boa alegria
Na despedida afoita uma lágrima
Quero sonhar realidade filhos meus
Saltar ao bonde andando da bondade.

Um comentário:

Lahra disse...

Esse será um dos meus preferidos, entre tantos que virão amor
Obra prima da transparência de sentimentos e beleza de palavras
"Tanto tão destoante combinando-se"...lindo
Com amor, amor!

ESTÓRICO